sábado, 16 de maio de 2009

Fringe S01E20: algumas respostas, muitas novas perguntas.

E terminou a primeira temporada de "Fringe" a (já não tão) nova série de J.J.Abrams. Prá quem ficava criticando porque a série parecia com a saudosa "Arquivo X", pode ter se decepcionado no final da temporada, porque de x-files e do seu tema principal (ET's) a série não tem nada... tá, tem um pouquinho de x-files nos casos bizarros, mas não sai disso, e a coisa no fundo é bem mais complicada em "Fringe".

ATENÇÃO: SPOILERS! (eu avisei)

Isso não é montagem de photoshop, crianças... é um portal!


A estória vai tratar das dimensões paralelas, ou em um conceito mais complexo, os multiversos. Isso ficou bem claro neste último episódio. Mas, entre várias dúvidas que pairavam na primeira temporada, algumas foram esclarecidas... e outras apareceram com força. Quem eu conheço e que acompanha "Lost" já tinha reclamado isso comigo antes, o J.J. gosta de um mistério. Mas em "Fringe" isso não tá enjoando... pelo menos, até agora não...

Ficou claro que a função d'O Observador é apenas observar mesmo, e nunca interferir nos acontecimentos, fazendo juz ao apelido dado pelo pessoal do FBI. Agora, prá que (ou prá QUEM) ele observa? E quando ele diz pro Walter que "existe mais um de tudo" (a tradução porca de "There is more than one of everything"), na verdade ele está citando o objetivo inteiro da estória contada no primeiro ano, que foi justamente a descoberta dos universos paralelos por alguns dos personagens principais.

Penso eu que na nossa cabeça, como meros observadores, nós desenvolvemos a mesma linha de raciocínio de dois personagens principais, a agente (gata) do FBI, Olívia Dunham e do filho do Walter, o Peter. Por isso que tanto prá eles, como prá nós, as coisas não estão tão bem explicadas.

Mas tem uma cena, na frente de uma lápide (não vou botar imagem aqui, é spoiler demais até prá um cara maldoso como eu) que dá mais ou menos uma noção do que tanto Walter, quanto seu ex companheiro de laboratório, William Bell (nota do blogueiro: que será interpretado pelo grande Leonard Nimoy) fizeram no passado. Aliás, alguma coisa do Water a gente já pode imaginar pelo andar da carruagem no primeiro ano, mas creio que na segunda temporada as maiores dúvidas terão dois nomes: William Bell e o que ele fez após a reclusão do Walter no sanatório e o Manifesto ZFT.

A resposta sobre a misteriosa luz azul já existe e a série já pode ser revista com outros olhos, ou outras dúvidas...


E se existiu alguma cena neste último episódio que pudesse deixar dúvidas que os fãs ficarão remoendo até setembro (eu, inclusive), com certeza foi a última. Desde o elevador, até a sala do William, e após isso a panorâmica na cidade de Nova Iorque, algumas respostas apareceram, e como eu disse, outras muitas novas perguntas. A notícia no jornal mostrando que Obama está de mudança prá "Nova Casa Branca", Kennedy ainda vivo e os prédios do Word Trade Center de pé mostram que, se as realidades são diferentes entre os mundos, o que realmente acontece no outro mundo, na outra dimensão?

William Bell existe nas duas dimensões? E a Olívia? E o Walter? Será que O Observador que nós conhecemos é desta dimensão, ou da outra? O Manifesto ZFT foi escrito pelo Bell, mas com que propósito? Quem ele queria alertar com o Manifesto? Qual é o propósito de Bell na outra dimensão? Será que a Massive Dinamics (a empresa do Bell) faz o mesmo papel nas duas dimensões? E qual é a maldita "guerra" pela sobrevivência citada no Manifesto?

É, J.J..... se meus miolos fritarem, já sei prá quem eu mando a conta do manicômio...


Sério? Valeu acompanhar 20 episódios. O final arrepiou!

E prá não perder o costume: OLÍVIA, PEGAEL!

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