quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Os heróis nunca morrem

Devia ser fácil torcer pro São Paulo no início da década de 1990. Raí, Palhinha, Cafú, Zetti...

Devia ser fácil torcer pro Palmeiras também nesta época. Rivaldo, Roberto Carlos, Edmundo, Evair...

E pro Grêmio de 95/96? Paulo Nunes, Danrlei, o Jardel fazia gol até sem querer...

É, amigos, a década de 1990 teve bons times desfilando categoria ou eficiência pelos gramados brasileiros. Lembrei só de 3 times, mas podia ficar aqui falando de outros 5, 6 sem exagerar nos elogios.

Enquanto alguns times aumentavam suas coleções de taças, o meu time, o Fluminense, amargava o pior período de sua quase centenária história. Naquela época, ser tricolor era padecer no inferno. Títulos, o combustível da grande maioria dos torcedores (aqueles modinhas que fazem número pro IBOPE) passavam longe dos imortais salões das Laranjeiras. Até lutávamos por títulos aqui e ali, mas pagávamos o preço de péssimas contratações com jogadores que pouco sabiam decidir na hora que a onça ia beber água.

E foi nessa época que nasceu (para aqueles jovens torcedores que, mesmo sem ter muitas alegrias pelo Tricolor, torciam muito pelo clube do coração) um herói. Ou melhor, um super-herói, que honrava nossa camisa e fazia o que nós mais esperamos ver a favor do nosso time em um jogo de futebol: gols.


118 gols. Um dos 10 maiores artilheiros que já envergou o manto Tricolor.

Ontem faleceu o maior ídolo de toda uma geração que hoje tem, assim como eu, entre 28 e 34 anos. Amigos, era difícil ser Tricolor na década de 1990. Mas era fácil gostar do "Super Ézio", apelido dado pelo genial locutor Januário de Oliveira, que nos brindava com suas pérolas nas narrações dos jogos dos times cariocas na BAND. Como gostava de fazer gols, principalmente nos clássicos. Para um cara que sempre honrou e demonstrou tanto carinho pelo Fluminense, só posso desejar uma coisa:

Vá em paz, "SUUUUUUUUUUUUPER ÉÉÉÉÉÉÉZIIIOOOOO, o super-herói Tricolor! Ele foi crueeeeel... MUUUUITO CRUEEELLLLL!!! E agora no placar: Flusão QUATRO... Flamengo 1..."

(desculpa gente, não deu prá deixar de fora aquele FlaXFlu de 94... hehehe)

Descanse em paz, super-herói!

2 comentários:

  1. Um super-herói.

    Me ensinou a gritar gol.

    Eterno.

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  2. Concordo contigo amigo!
    Eu também pude acompanhar o Flu dos anos 90... Mesmo Corinthiano, jamais escondi a grande admiração pelo Tricolor Carioca... Assim como jogos imortais do plantel de Pq. São Jorge nos anos 90, guardarei eternamente odisséis tricolores...

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Seguinte: essa bagaça é moderada, mas não tenha medo de comentar. Mas se você xingar a mãe alheia (principalmente a minha) eu dificilmente vou aprovar seu comentário.

No mais, senta o dedo nessa porra!