domingo, 30 de setembro de 2012

Quando vale a pena pagar um cinema...

Eu sou um cara muito chato para certas coisa, e uma delas é o cinema. Não que eu seja exatamente um cara muito ocupado, mas meu "tempo à toa" vale muito (prá mim). Eu não gosto de pagar para ficar 2 horas na frente de uma tela de projeção prá no final deste tempo eu estar puto porque o que eu vi não me agradou.

Mas não precisa me deixar eufórico, basta me divertir que já tá bom demais! Foi assim quando eu fui assistir "Thor", "Mercenários 2", "Vingadores" (sim, me deixou eufórico pelo resultado satisfatório, mas é apenas um filmaço de ação), "Batman TDKR", o novo "Homem Aranha", entre outros.

Por isso que quando eu vou no cinema e o filme me impressiona positivamente eu costumo ficar eufórico! Foi assim com "Inception", "Wall-E", "Tin Tin", "Batman TDK"... o filme te prende e te passa uma estória um pouco fora dos clichês, faz tua cabeça pensar mais rápido prá acompanhar e trama, te faz ficar pensando no filme horas depois de sair do cinema ou, no caso das duas animações citadas, me impressiona pela beleza levada à tela.

E um outro filme que me impressionou bastante foi "Looper, assassinos do futuro".

A trama é complicada de explicar em poucas linhas, mas a coisa não é complexa a ponto de te fazer sair do cinema boiando na estória.

Basicamente é o seguinte: em um futuro próximo do "presente" apresentado no filme (30 anos), inventarão as viagens no tempo. Então neste "presente" existem os caras que fazem o trabalho sujo de gente "do futuro" que não pode matar pessoas lá, 30 anos à frente.

Mandam o "futuro presunto do futuro" (entenderam o trocadilho?) pro "presente" e alguém mata o sujeito, pega o pagamento (barras de prata que vem presas nas costas da vítima), desova o corpo, troca a prata por grana e vai viver a vida.

Só que um dia ele encontra barras de OURO nas costas da vítima, ao invés de prata. E aí ele "fecha o loop", porque a vítima é ele mesmo, 30 anos no futuro. O assassino recebe seu pagamento, é dispensado de seu serviço de looper e vai viver a vida, sabendo que daqui a 30 anos ele vai morrer... pelas suas próprias mãos do passado.

Surreal??? É, mas é foda! Porque um dia eles arrumam treta com BRUCE WILLIS. E aí a coisa féde! rsrs

A produção, os roteiristas e a direção poderiam ter simplesmente construído uma merda de uma trama to-da ca-ga-da porque, convenhamos, viagens no tempo são um assunto complexo e muita gente já se deu mal nessa (J.J. eu tô olhando prá você!). Mas a coisa é bem apresentada, tem lá suas explicações plausíveis e apenas UM ponto passivo de dúvidas (que eu não vou contar prá não estragar) mas quando rolar a dúvida nessa parte do filme (e você vai saber qual é) apenas lembrem-se que o diretor não é obrigado, em uma trama que envolve viagem no tempo, de se ater a apenas UMA LINHA TEMPORAL na sua narrativa.


Ah, e não vá esperando muitas cenas de ação, mas eu garanto que as poucas que tem são muito boas e a impressão que elas deixam são as melhores possíveis. O filme também sabe ser tenso na hora certa, mesmo com a câmera "sossegada" em uma tomada.

Se alguém que você conhece já tiver assistido o filme e ao comentá-lo a pessoa comparar o mesmo com "Inception", não se assuste: são dois filmes completamente diferentes, mas a preocupação em te fazer entender uma trama complexa é a mesma! E os atores também estão muito bem em seus papéis e o diretor te entrega uma realidade surreal, fictícia, mas que se torna plausível dentro daquele universo apresentado.

De boa? Vale o ingresso e a pipoca.

E ontem eu fui dormir pensando em como é bom quando a gente vê uma boa estória ser contada no cinema (e veja só, deu até vontade de tirar a poeira do blog!!!!!).

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