Antes de começar o texto, um jabá: você já leu o novo texto que eu escrevi no meu blog honesto e limpinho, o História Zine, sobre o documentário SiCKO, do Michael Moore? Não? Então dá uma chegada lá agora... ou depois, valeu?
Então, vamos ao texto. Nem preciso ficar explicando, o título diz tudo. Mas prá quem ainda não percebeu, sim, eu sou de esquerda, sempre fui, doa EM QUEM doer... mas dependendo da sua orientação política e ideológica, eu sou canhoto, leproso... quem sabe você até acha que eu como criancinha?
A esquerda sofreu muito durante a Guerra Fria, época em que ou você era direito, um cidadão de acordo com a moral e os bons costumes da sociedade... ou era subversivo. Infelizmente esta esquerda que sofreu discriminação teve em alguns países alguns governantes que fizeram valer os estereótipos. Não tem como negar!
Mas a pergunta que eu faço é a seguinte: enquanto Fidel mandava seus opositores para o paredón, Lyndon Johnson mandava tropas para a Ásia para matar vietnamitas. QUEM TAVA CERTO, hein? Longe de fazer qualquer julgamento, acho que só Maquiavel conseguiria explicar.
E este é o meu "problema". Eu faço parte da esquerda crítica. Aquela que ficou escandalizada com o mensalão (sem esquecer que o mesmo já era prática antiga durante o governo do nosso nobre ex-presidente FHC) mas não desistiu de lutar pelo que é certo. Certa vez tive uma pequena discussão na faculdade onde a única solução que o camarada me deu foi largar o partido de mão (no caso, o PT, que eu nem sou filiado). Eu respondi: "Prá onde? PSOL? Ficar ladrando que nem um maluco e não ser ouvido e ainda por cima morrer com o remorso de não ter ficado e lutado na hora mais difícil do partido?"
É, amigos, é complexo ter uma orientação política definida e ao mesmo tempo ser crítico até da sua própria orientação política. Chamam isso de "pensar a ideologia", ou algo parecido. Se é isso, que seja o "pensar", não me incomodo com o fato de criticar o governo que eu votei e ajudei a chegar lá. O que eu não quero é que os erros que eu não aceitava no passado venham novamente à tona.
Tô escrevendo isso tudo porque esse é um ano de eleição, e de vez em quando darei meus pitacos por aqui. Criticando quando tiver que criticar (OS DOIS LADOS, que fique bem claro), mas elogiando também OS DOIS LADOS, quando tiver que elogiar.
Porque é aquela coisa (quem já leu o texto do SiCKO vai entender)... é o que meu pai (ex-milico que serviu por 6 anos na época da Ditadura, que fique bem claro!) sempre diz: "O cara dá tudo de graça prá população que vive com reservas, mas não gasta em educação, saúde e moradia... você só não pode falar mal dele..."
E ainda tem gente que nunca chegou perto prá ver e ainda reclama...
É mole?
Então, vamos ao texto. Nem preciso ficar explicando, o título diz tudo. Mas prá quem ainda não percebeu, sim, eu sou de esquerda, sempre fui, doa EM QUEM doer... mas dependendo da sua orientação política e ideológica, eu sou canhoto, leproso... quem sabe você até acha que eu como criancinha?
A esquerda sofreu muito durante a Guerra Fria, época em que ou você era direito, um cidadão de acordo com a moral e os bons costumes da sociedade... ou era subversivo. Infelizmente esta esquerda que sofreu discriminação teve em alguns países alguns governantes que fizeram valer os estereótipos. Não tem como negar!
Mas a pergunta que eu faço é a seguinte: enquanto Fidel mandava seus opositores para o paredón, Lyndon Johnson mandava tropas para a Ásia para matar vietnamitas. QUEM TAVA CERTO, hein? Longe de fazer qualquer julgamento, acho que só Maquiavel conseguiria explicar.
E este é o meu "problema". Eu faço parte da esquerda crítica. Aquela que ficou escandalizada com o mensalão (sem esquecer que o mesmo já era prática antiga durante o governo do nosso nobre ex-presidente FHC) mas não desistiu de lutar pelo que é certo. Certa vez tive uma pequena discussão na faculdade onde a única solução que o camarada me deu foi largar o partido de mão (no caso, o PT, que eu nem sou filiado). Eu respondi: "Prá onde? PSOL? Ficar ladrando que nem um maluco e não ser ouvido e ainda por cima morrer com o remorso de não ter ficado e lutado na hora mais difícil do partido?"
É, amigos, é complexo ter uma orientação política definida e ao mesmo tempo ser crítico até da sua própria orientação política. Chamam isso de "pensar a ideologia", ou algo parecido. Se é isso, que seja o "pensar", não me incomodo com o fato de criticar o governo que eu votei e ajudei a chegar lá. O que eu não quero é que os erros que eu não aceitava no passado venham novamente à tona.
Tô escrevendo isso tudo porque esse é um ano de eleição, e de vez em quando darei meus pitacos por aqui. Criticando quando tiver que criticar (OS DOIS LADOS, que fique bem claro), mas elogiando também OS DOIS LADOS, quando tiver que elogiar.
Porque é aquela coisa (quem já leu o texto do SiCKO vai entender)... é o que meu pai (ex-milico que serviu por 6 anos na época da Ditadura, que fique bem claro!) sempre diz: "O cara dá tudo de graça prá população que vive com reservas, mas não gasta em educação, saúde e moradia... você só não pode falar mal dele..."
E ainda tem gente que nunca chegou perto prá ver e ainda reclama...
É mole?
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Seguinte: essa bagaça é moderada, mas não tenha medo de comentar. Mas se você xingar a mãe alheia (principalmente a minha) eu dificilmente vou aprovar seu comentário.
No mais, senta o dedo nessa porra!