Pessoal, na boa... acabei de escrever no meu twitter que o que eu tava sentindo não cabia em 140 caracteres (ATUALIZADO: minha net deu uma soluçada geral aqui, então isso tá completamente defasado), que eu tinha que postar e tentar explicar tudo. Então, sem delongas, pois o tempo é curto:
Tô livre do meu serviço!!!
É, é exatamente isso que vocês estão lendo. Tô livre, desimpedido, mais solto que papel em ventania!
" - Ué, Vinicius, então você se demitiu ou foi demitido?"
Não. Nem um, nem outro. Na verdade, eu continuo empregado, e trabalhando bem. O grande problema é que eu era completamente submisso aos caprichos do trabalho. Eu aprendi a ser um cara dedicado naquilo que faço, mesmo que eu odeie o que esteja fazendo (não tá satisfeito, muda!). E eu me preocupava demais se meu serviço ia dar certo, se eu teria tempo prá fazer tudo que eu tinha prá fazer, prá atender todo mundo o mais rápido possível... enfim, quem conviveu ou convive comigo sabe o quanto eu me preocupava com meus "filhotes", como eu chamo carinhosamente os PCs que eu sou responsável.
Meu trabalho já contribuiu prá muita coisa ruim na minha vida. Eu fiz uma merda muito grande no fim do ano passado, em um dia de uma semana especialmente estressante, e eu deixei muitas coisas prá trás por causa dessa bosta de emprego, inclusive, um trabalho de conclusão de curso bem feito ficou prá próxima faculdade. Prá falar bem sério, esse emprego tava acabando comigo.
" - Então larga de uma vez, porra!"
Ainda não dá. Mas uma coisa é você se dedicar ao trabalho, deixar sua alma ali, e a outra é você simplesmente trabalhar e cagar e andar prá coisa toda. Nos últimos dias, eu tenho desligado os motores internos que me deixavam colado e responsável por aquilo. Demorou, é verdade, mas foi um processo que amadureceu lentamente na minha cabeça, até... digamos... nascer! (rsrsrs)
Eu continuo trabalhando neste serviço, até porque por pior que seja meu salário, acreditem, na minha área aqui na região, eu sou dos poucos que ganham um salário razoável, e se for colocar no papel eu não tenho curso de técnico de informática, só mesmo um cursinho meia-boca feito em 1997 (portanto, obsoleto), e a experiência que eu acumulei em uns três empregos diferentes na área.
E eu estou no serviço ainda porque eu preciso juntar mais algum cascalho prá dar o fora daqui. Quando eu vou? Não tenho certeza, mas o final de ano é meu limite máximo, e que vem de encontro com as inscrições de professores temporários no Brasil todo. Prá onde eu vou? Também não sei, mas já estou procurando emprego em outro lugar. O certo é que eu vou, acabaram as dúvidas sobre isso, acabaram as incertezas. Eu quero ter outras incertezas, como por exemplo, qual lugar eu vou morar quando eu me mudar daqui, quais serão meus novos amigos? (e se eu vou fazer amizades, né?), entre outras coisas.
O que eu sei é que eu tô feliz de me sentir livre dessa obrigação de ser o cara que resolve sua vida (a dos funcionários que eu atendo) em um segundo. Se der prá resolver, bem, se não der, paciência, não sou herói e tô cagando pro seu problema. Sabe quando um time não tem nada a perder e acaba sendo um perigo pro adversário que quer vencer, justamente porque ele acaba agindo como franco-atirador? Sou eu!
E justamente por causa disso, eu tô me sentindo muito bem. Tô ouvindo as mesmas músicas que eu sempre ouço (porque eu costumo ser reticente com novidades, né?) mas elas estão com uma sonoridade diferente. Eu tô olhando o mundo que me rodeia de outro jeito, sei lá, eu não me sinto mais aqui, a sensação é que eu não faço mais parte disso, é como se eu já tivesse cumprido minha missão, agora eu só preciso cumprir uma missão comigo mesmo (que no momento, é guardar grana!), e partir prá próxima!
É isso. As coisas mudam, e no meu caso, infelizmente, elas demoram muito prá mudar. Mas mudam!
E quem viver, (talvez) verá!
Tô livre do meu serviço!!!
É, é exatamente isso que vocês estão lendo. Tô livre, desimpedido, mais solto que papel em ventania!
" - Ué, Vinicius, então você se demitiu ou foi demitido?"
Não. Nem um, nem outro. Na verdade, eu continuo empregado, e trabalhando bem. O grande problema é que eu era completamente submisso aos caprichos do trabalho. Eu aprendi a ser um cara dedicado naquilo que faço, mesmo que eu odeie o que esteja fazendo (não tá satisfeito, muda!). E eu me preocupava demais se meu serviço ia dar certo, se eu teria tempo prá fazer tudo que eu tinha prá fazer, prá atender todo mundo o mais rápido possível... enfim, quem conviveu ou convive comigo sabe o quanto eu me preocupava com meus "filhotes", como eu chamo carinhosamente os PCs que eu sou responsável.
Meu trabalho já contribuiu prá muita coisa ruim na minha vida. Eu fiz uma merda muito grande no fim do ano passado, em um dia de uma semana especialmente estressante, e eu deixei muitas coisas prá trás por causa dessa bosta de emprego, inclusive, um trabalho de conclusão de curso bem feito ficou prá próxima faculdade. Prá falar bem sério, esse emprego tava acabando comigo.
" - Então larga de uma vez, porra!"
Ainda não dá. Mas uma coisa é você se dedicar ao trabalho, deixar sua alma ali, e a outra é você simplesmente trabalhar e cagar e andar prá coisa toda. Nos últimos dias, eu tenho desligado os motores internos que me deixavam colado e responsável por aquilo. Demorou, é verdade, mas foi um processo que amadureceu lentamente na minha cabeça, até... digamos... nascer! (rsrsrs)
Eu continuo trabalhando neste serviço, até porque por pior que seja meu salário, acreditem, na minha área aqui na região, eu sou dos poucos que ganham um salário razoável, e se for colocar no papel eu não tenho curso de técnico de informática, só mesmo um cursinho meia-boca feito em 1997 (portanto, obsoleto), e a experiência que eu acumulei em uns três empregos diferentes na área.
E eu estou no serviço ainda porque eu preciso juntar mais algum cascalho prá dar o fora daqui. Quando eu vou? Não tenho certeza, mas o final de ano é meu limite máximo, e que vem de encontro com as inscrições de professores temporários no Brasil todo. Prá onde eu vou? Também não sei, mas já estou procurando emprego em outro lugar. O certo é que eu vou, acabaram as dúvidas sobre isso, acabaram as incertezas. Eu quero ter outras incertezas, como por exemplo, qual lugar eu vou morar quando eu me mudar daqui, quais serão meus novos amigos? (e se eu vou fazer amizades, né?), entre outras coisas.
O que eu sei é que eu tô feliz de me sentir livre dessa obrigação de ser o cara que resolve sua vida (a dos funcionários que eu atendo) em um segundo. Se der prá resolver, bem, se não der, paciência, não sou herói e tô cagando pro seu problema. Sabe quando um time não tem nada a perder e acaba sendo um perigo pro adversário que quer vencer, justamente porque ele acaba agindo como franco-atirador? Sou eu!
E justamente por causa disso, eu tô me sentindo muito bem. Tô ouvindo as mesmas músicas que eu sempre ouço (porque eu costumo ser reticente com novidades, né?) mas elas estão com uma sonoridade diferente. Eu tô olhando o mundo que me rodeia de outro jeito, sei lá, eu não me sinto mais aqui, a sensação é que eu não faço mais parte disso, é como se eu já tivesse cumprido minha missão, agora eu só preciso cumprir uma missão comigo mesmo (que no momento, é guardar grana!), e partir prá próxima!
É isso. As coisas mudam, e no meu caso, infelizmente, elas demoram muito prá mudar. Mas mudam!
E quem viver, (talvez) verá!
Não é por nada não!! Por um momento pensei que fosse meu irmão! Além de ser muito parecido com ele ainda tem o nome quase igual (o dele é Roberto Vinicius Cabral)...ele tem 30 você 29 anos ..sei não viu!!
ResponderExcluirSe você tiver orkut o meu endereço é http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?rl=ls&uid=17478985579620650121..
Te mostro meu irmão, blz!