Senhoras e senhores, durante minha ociosidade carnavalesca eu revi ET, o extraterrestre, como se fosse a primeira vez, mas lembrando de muita coisa boa da minha infância. Ou não...
O filme é de 1982, mas eu devo ter assistido pela primeira vez lá pelos idos de 1987, até porque eu não lembro de nada da minha vida anterior aos meus 7 anos. Medo de E.T. eu sempre tive (mesmo adorando conversar sobre o assunto), mas prá ver aquele bichinho zoiúdo e simpático eu sempre dava um jeito no medinho.
O mais engraçado de tudo é que enquanto todo mundo em minha volta sempre dizia: "Eu chorei durante o filme!", eu nunca tinha derramado uma lágrima sequer! Seria eu durante minha infância um mini coração de pedra? Porque é bom citar: durante toda minha adolescência (considero lá pelos meus 12 ou 13 anos) e idade adulta eu ainda não tinha (re)visto o filme. Sério mesmo! Com filmes como Independence Day, M.I.B., a franquia Star Trek e Star Wars e o aterrorizante Fire in the sky, apenas para citar alguns que falam sobre vida alienígena, viagens espaciais e afins, prá que ver um inocente filme sobre um ET que fica perdido na Terra e faz amizade com um moleque chato?
Faltava compreender o filme. E ainda bem que eu vivi tempo suficiente prá isso.
O ET de Spielberg é eterno porque ele levanta uma questão importantíssima e tão esquecida hoje em dia: a amizade. Não dá prá compreender ao certo "qual era" a do ET ao se conectar ao Elliott, mas o garoto entende que o visitante precisava de sua ajuda. Está atado aí um laço que prende todo mundo que tá assistindo.
O resto é John Williams inspirado em uma das músicas mais bonitas do cinema, algumas referências à Star Wars (o ET sai atrás de um moleque vestido de Yoda durante o halloween falando: "minha caaaasa!"...não dá prá não cair na gargalhada), Drew Barrymore fofíssima, sei lá, com uns 6 anos de idade, e a tal da estória de amizade que... putaquelpareu! Eu chorei! [/emo]
Ás vezes é só porque eu esteja ficando velho... vai saber, né?
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No mais, senta o dedo nessa porra!