segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Sorria! Sorria! É tempo de sorrir, SORRIA!

Amigos e amigas, meu time de coração vem há alguns anos escrevendo algumas das mais belas páginas do futebol brasileiro, e sua apaixonada torcida é, sem dúvida, a moldura mais bonita onde um quadro poderia desejar sua exposição.

Gastei a poesia. Mas a verdade é que o Flu vem desde 2007 trazendo emoções positivas prá sua torcida. É o centro de parte das atenções do futebol tupiniquim. E ontem tivemos um fim de tarde e início de noite ÉPICO no Estádio Olímpico João Havelange!


Prá quem passou o ano carregando o time nas costas,
nada mais justo do que ser carregado na hora da festa, concordam?

Em 2007 ganhamos a Copa do Brasil naquela campanha meio nos trancos-e-barrancos. Na final o time fez um gol aos 3 minutos de jogo e segurou o resultado até o fim. No ano seguinte, a maior injustiça de todas após eliminar os "gigantes de Libertadores" São Paulo e Boca Jrs, perdemos prá LDU e ainda tivemos que engolir um "erro de fato" da arbitragem na hora da disputa de pênaltis. Ainda em 2008, lutamos prá não cair no Brasileirão. Ecos daquela fatídica final.

Em 2009 fizemos um carioca horroroso, mesmo com um bom elenco. Mas nome no papel não ganha jogo, tanto que passamos o ano atolados na lama do rebaixamento. Nas últimas rodadas, precisávamos de 6 vitórias e 1 empate em 7 jogos. Tínhamos 98% de chances de cair. A segundona em 2010 estava mais perto do Flu do que a distância entre nossos próprios olhos.

Mas a incrível reação aconteceu, salvando a equipe do rebaixamento. Enquanto isso o time sangrava prá chegar na final da Copa Sulamericana, reeditando a final contra a LDU. Confesso que nunca vi um Maracanã mais raivoso, mais seguro da superioridade de seus guerreiros e urrando por um massacre (na bola, lógico). Ele veio num 3 a 0 espetacular, mas não foi suficiente para coroar quem ainda não sabe jogar na desumana altitude.

E 2010, assim como 2009, começou frouxo. O time parece não gostar muito de vencer cariocas. Prá dar aquela "sacudida" no elenco, o patrocinador trouxe "O" Comandante. E ele chegou impondo respeito pelo currículo que construiu ao longo da carreira de treinador. Fomos eliminados na Copa do Brasil e o início do Brasileiro não trazia esperanças.

Mas quem disse que trabalho não dá resultado? Muriçoca apresentou aos jogadores sua filosofia, explicou que sim, treino ajuda a ganhar jogo e tem que ser realizado com seriedade, a mesma que deve ser levada em conta na hora de entrar em campo. Cada jogo de um campeonato de pontos corridos é uma final. Perdemos algumas, empatamos outras mas vencemos vinte e uma finais no total.

Quem disse que o campeão de 2010 não tem merecimento?

Muriçoca deixou prá trás o sonho de trabalhar na seleção brasileira. Confesso que se o presidente da CBF fosse outra pessoa, talvez hoje à noite o time até levantaria a taça na festa do campeonato, no Rio. Mas talvez o comandante fosse outro.

Mas o mais provável é que, sem Muricy, nós jamais venceríamos o Santos na Vila, o Grêmio embalado no 2o turno, aquele clássico que o Vasco jogou com sanguenozóio e mais uma dezena de jogos em que o time entrou muito desfalcado. Realmente o Muriçoca sabe tirar o melhor de seus comandados.

Prá mim a tarde/noite épica começou cedo. Prá ser bem preciso, ela começou na sexta, quando eu cheguei no Rio, na casa do meu irmão com o Droopy, um dos meus camaradas tricolores. No sábado o Samir juntou-se à tropa, queimamos uma carne e bebemos umas só prá relaxar a tensão da hora que teimava em não passar.

No domingo por incrível que pareça eu acordei mais tranquilo (e sem ressaca!). Só voltei a ficar nervoso na hora que entramos no Engenhão. Por causa do passaporte tricolor meu irmão e o Samir foram prá um lado e eu e o Droopy pro outro. Oeste inferior. Tinha falado no sábado pro
PC Filho que eu ia prá leste superior, mas o desencontro é culpa do meu irmão, que não quis pegar o ingresso prá ler o setor.


O blogueiro que vos escreve antes do jogo,
como sempre errando os placares do Flusão... ¬¬
(agradecimentos ao Droopy por não colocar minha barriga na foto)

O 1o tempo foi um jogo muito nervoso. O Flu errava passes de 5 metros e os atacantes estavam meio "de mal" com a pelota. A bola teimava em não encontrar o pequeno gigante Dario Conca e o Flu tentava, nervosamente, chegar ao gol bugrino. E a gente tentava controlar os nervos prá só apoiar o time (afinal de contas, pagamos ingresso prá ver o time campeão, não prá vaiar e passar pros jogadores mais nervosismo).

E no 2o tempo... bom... o Flu saiu mais pro jogo e deu meio que uma sorte de marcar antes dos 30 minutos. Passar os 15 minutos finais tentando tirar o zero do placar seria crucial. E na hora do gol... só assistindo de novo!


A narração do Penido arrepia, na boa!


Chorei no fim do jogo, claro! Quem é tricolor e no mínimo não marejou os olhos não tem sangue nas veias. É uma pena a CBF fazer a palhaçada de não deixar sequer uma réplica da taça nos estádios dos jogos que definiram o título (mas vindo da CBF nem é de se espantar). Mesmo assim fizemos festa. Mais uma linda festa, por sinal!

E que venha mais um "grupo da morte" na Libertadores... porque o COVEIRO já está a postos!

VENCE O FLUMINENSE!!!

2 comentários:

  1. Foi lindo, foi nervoso, maravilhoso, foi TUDO. E vc estava lá! Parabéns pra nós, tricolores e sagitarianos!

    Beijo, xuxu!

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Seguinte: essa bagaça é moderada, mas não tenha medo de comentar. Mas se você xingar a mãe alheia (principalmente a minha) eu dificilmente vou aprovar seu comentário.

No mais, senta o dedo nessa porra!