Desde o momento que eu coloquei na cabeça que iria sair pela América do Sul conhecendo pessoas, alguns lugares e algumas culturas, eu não tive sossego mental. É sério! Penso na viagem todo dia! La Ruta (como eu batizei carinhosamente o projeto) agora faz parte da minha vida. Não tem coisa que eu faça que não pense na viagem.
Querem ver só?
Lendo alguns relatos e colhendo informações:
Já li muita coisa no site Mochileiros.com, como relatos de viagem do pessoal que já andou pelos mesmos lugares que eu pretendo visitar e dicas para uma boa mochilagem. Aprendi muita coisa, e percebi que terei que mudar alguns hábitos, prá chegar no final da viagem inteiro. Lógico que ler não é a mesma coisa que viver o local, passar pelo lugar e sentir os cheiros, o calor do sol, ouvir o barulho das ruas, do povo... mas dá prá ter uma boa noção.
Pelo menos eu consegui controlar minha ansiedade com relação à hospedagem. Preços de hostels estão em conta, e não adianta correr: aparentemente, tem lugar prá todo mundo. E o câmbio é feito nas cidades mesmo. Portanto, posso deixar de me preocupar com isso por enquanto.
Deixando prá trás parte do peso extra:
Podem dar risada, mas isso não tem nada a ver com levar um ou dois pares de tênis, 5 ou 10 cuecas e o número de pares de meias. Tem sim com o condicionamento físico. Eu PRECISO perder peso, já que devo carregar uma mochila com uns 10kgs nas costas. Claro que esse cara da foto tá de mudança prá algum lugar, mas eu vou andar com um peso considerável nas costas. Hoje eu tenho vergonhosos 114kgs (acabei de me pesar), e preciso pelo menos chegar aos 95kgs se quiser ir bem, sem problemas.
Além do condicionamento físico, que é importantíssimo quando o assunto é a altitude de alguns lugares que eu pretendo passar. Chile e Peru, Cordilheira do Andes. Alguns relatos chegam a dar medo, mas não foram suficientes prá me desanimar...
Passando perrengue prá juntar dinheiro:
Essa é auto-explicativa. Não ganho bem, e preciso guardar grana prá viagem e aproveitar prá me acostumar com a falta da mesma durante a viagem. Claro que eu adoraria ir, mesmo que de mochilão, com uns U$10.000 e sair gastando com bons hotéis, comida de primeira linha, as melhores baladas e ainda por cima voltar de avião. Só que prá juntar U$1.000 já será complicado!
Esse mês, por exemplo, tenho uma onça e um mico-leão prá passar o restante do mês. R$70!!! E hoje ainda é dia 18! Tá, eu tenho mais dinheiro, mas se eu conseguir guardar o que eu já deixei separado, lá na frente eu não vou sofrer tanto catando migalha. Uma das coisas que eu não quero fazer é pedir dinheiro para meus pais. Isso não! Se eles me derem dinheiro, até aceito. Mas não vou pedir.
Na verdade, com U$1.000 dá prá ir e voltar numa boa, por causa do câmbio. Mas é claro que vai rolar uma zueira em algumas cidades... e aí, é melhor prevenir do que remediar, né mesmo? Ouvi dizer que Cuzco (meu ponto de chegada) tem uma vida noturna muito boa, lotada de turistas... e que o Chile, tara da Jenny (que quer ir junto) tem umas cidades bem convidativas! Tanto a noite, quanto os passeios durante o dia.
Prá que viajar isso tudo, Zé Ruela?
Pessoas viajam por vários motivos. A trabalho, a passeio. Querendo conhecer lugares, pessoas, culturas diferentes. Querendo conhecer a si mesmas. Eu quero ir a Machu Pichu porque desde que eu comecei a faculdade de História eu pensava em fazer melhor uso do meu dinheiro da formatura. A faculdade já acabou, eu acabei gastando parte do dinheiro que seria para o baile, não fui no mesmo e agora eu tenho que fazer essa viagem, custe o que custar!
Quero conhecer pessoas diferentes, culturas diferentes, e fazer uma rota épica! Porque seria fácil demais pegar um avião aqui, descer em Lima e ir de busão até Cuzco... não, não... eu quero a rota!
Ou melhor... La Ruta!
ps.: vou tentar contar prá vocês esporadicamente o que eu tô fazendo e como eu tô me preparando prá viagem. Aguardem as cenas dos próximos capítulos! =D
Querem ver só?
Lendo alguns relatos e colhendo informações:
Já li muita coisa no site Mochileiros.com, como relatos de viagem do pessoal que já andou pelos mesmos lugares que eu pretendo visitar e dicas para uma boa mochilagem. Aprendi muita coisa, e percebi que terei que mudar alguns hábitos, prá chegar no final da viagem inteiro. Lógico que ler não é a mesma coisa que viver o local, passar pelo lugar e sentir os cheiros, o calor do sol, ouvir o barulho das ruas, do povo... mas dá prá ter uma boa noção.
Pelo menos eu consegui controlar minha ansiedade com relação à hospedagem. Preços de hostels estão em conta, e não adianta correr: aparentemente, tem lugar prá todo mundo. E o câmbio é feito nas cidades mesmo. Portanto, posso deixar de me preocupar com isso por enquanto.
Deixando prá trás parte do peso extra:
Podem dar risada, mas isso não tem nada a ver com levar um ou dois pares de tênis, 5 ou 10 cuecas e o número de pares de meias. Tem sim com o condicionamento físico. Eu PRECISO perder peso, já que devo carregar uma mochila com uns 10kgs nas costas. Claro que esse cara da foto tá de mudança prá algum lugar, mas eu vou andar com um peso considerável nas costas. Hoje eu tenho vergonhosos 114kgs (acabei de me pesar), e preciso pelo menos chegar aos 95kgs se quiser ir bem, sem problemas.
Além do condicionamento físico, que é importantíssimo quando o assunto é a altitude de alguns lugares que eu pretendo passar. Chile e Peru, Cordilheira do Andes. Alguns relatos chegam a dar medo, mas não foram suficientes prá me desanimar...
Passando perrengue prá juntar dinheiro:
Essa é auto-explicativa. Não ganho bem, e preciso guardar grana prá viagem e aproveitar prá me acostumar com a falta da mesma durante a viagem. Claro que eu adoraria ir, mesmo que de mochilão, com uns U$10.000 e sair gastando com bons hotéis, comida de primeira linha, as melhores baladas e ainda por cima voltar de avião. Só que prá juntar U$1.000 já será complicado!
Esse mês, por exemplo, tenho uma onça e um mico-leão prá passar o restante do mês. R$70!!! E hoje ainda é dia 18! Tá, eu tenho mais dinheiro, mas se eu conseguir guardar o que eu já deixei separado, lá na frente eu não vou sofrer tanto catando migalha. Uma das coisas que eu não quero fazer é pedir dinheiro para meus pais. Isso não! Se eles me derem dinheiro, até aceito. Mas não vou pedir.
Na verdade, com U$1.000 dá prá ir e voltar numa boa, por causa do câmbio. Mas é claro que vai rolar uma zueira em algumas cidades... e aí, é melhor prevenir do que remediar, né mesmo? Ouvi dizer que Cuzco (meu ponto de chegada) tem uma vida noturna muito boa, lotada de turistas... e que o Chile, tara da Jenny (que quer ir junto) tem umas cidades bem convidativas! Tanto a noite, quanto os passeios durante o dia.
Prá que viajar isso tudo, Zé Ruela?
Pessoas viajam por vários motivos. A trabalho, a passeio. Querendo conhecer lugares, pessoas, culturas diferentes. Querendo conhecer a si mesmas. Eu quero ir a Machu Pichu porque desde que eu comecei a faculdade de História eu pensava em fazer melhor uso do meu dinheiro da formatura. A faculdade já acabou, eu acabei gastando parte do dinheiro que seria para o baile, não fui no mesmo e agora eu tenho que fazer essa viagem, custe o que custar!
Quero conhecer pessoas diferentes, culturas diferentes, e fazer uma rota épica! Porque seria fácil demais pegar um avião aqui, descer em Lima e ir de busão até Cuzco... não, não... eu quero a rota!
Ou melhor... La Ruta!
ps.: vou tentar contar prá vocês esporadicamente o que eu tô fazendo e como eu tô me preparando prá viagem. Aguardem as cenas dos próximos capítulos! =D
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Seguinte: essa bagaça é moderada, mas não tenha medo de comentar. Mas se você xingar a mãe alheia (principalmente a minha) eu dificilmente vou aprovar seu comentário.
No mais, senta o dedo nessa porra!