sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Sexta-feira 13

Já foi tempo que esse carinha aí do lado espantava as noites da minha infância. É, podem zuar, eu tinha medo do Jason (mas não perdia um filme! =P).

Mas hoje em dia meu maior medo é meu trabalho. Sério, não deem risada porque é dolorido ter que dizer isso.

Prá vocês terem uma idéia: ontem eu tinha 3 lugares diferentes prá atender. E em 3 direções diferentes, o que me garantia serviço até terça-feira, pelo menos. Eu cheguei hoje aqui e tinha mais 5 (CINCO, PORRA!) lugares diferentes prá atender. Tudo pepino!

Ou seja: tô na merda federal por pelo menos uns 5 dias já que pelo menos destes 5 novos lugares alguns são caminho para outros atendimentos. Aí dá prá abraçar o mundo com os pés.

Mas isso foi bom acontecer. Já tinha algumas resoluções tomadas dentro de minha cabeça, e agora meu "chefe" sabe das resoluções. Tô cagando pro fato de existir uma crise e um mundo de desempregados lá fora, e provavelmente uma penca de gente querendo entrar no meu lugar, mas a verdade é que:

- A partir de abril, quando entrar uma nova firma prestadora de serviço e o meu contrato mudar, se o meu salário não aumentar consideravelmente (duplicar, por exemplo) eu não continuo aqui. Se eu continuar ganhando o que eu ganho, eu não consigo juntar um tostão, então...
"fudido por fudido, me fodo com a cabeça livre!"

- Se ele duplicar eu fico, mas dou linha no fim do ano. Só vou ficar mesmo prá juntar uns 5 mil e botar o pé na estrada. (sim, eu sou um porco capitalista, mas quem não é?)

- Isso prá mim virou um subemprego, mesmo com o salário melhorado. Dá muita dor-de-cabeça e o retorno é zero. Característico de subemprego, concordam? Mas eu trabalho em outro subemprego se precisar, mas em outro lugar, em outra cidade, aqui não. "Fudido por fudido..."

- Tô aceitando oferta de qualquer emprego. Sei lavar, passar, trocar lâmpada, varrer, tomar conta de criança, fazer miojo com requeijão, ovo frito e macarrão. Não dou o cu nem chupo, não adianta insistir.

- E depois de eu falar um monte de merda pro "chefe", minha cabeça tá mais leve... sim, sim, eu falei o que normalmente nenhum subordinado tem colhão de falar pro seu "chefe"! Claro que sem ataques pessoais, afinal de contas eu sou um gentleman, mas ele ouviu coisas assustadoras do meu serviço, e engoliu tudo em seco!

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No mais, senta o dedo nessa porra!