Eu tava na internet, olhando algumas coisas, rindo de outras e ouvindo umas musiquinhas. Foi quando ela começou, sem avisar e cheia de relâmpagos. E aqui em casa é assim: são Pedro começou a tirar fotos com flash no céu, desliga tudo!
E entre uma janela fechada às pressas e um plug retirado da tomada, eu prestei atenção nela quando olhei para o quintal. E ela era hipnótica, com sua força, sua fúria e sua beleza. Nem seus companheiros elétricos me intimidaram. Lembram quando eu disse que ia fazer a dança da chuva ainda esse ano? Pois bem, não tinha sido eu o responsável pela chuva (muito menos pela dança... ainda não é hora!), mas eu pensei que alguém, em algum lugar que eu desconheço deve ter feito a tal dança, e tinha dado certo.
Eu só tinha que aproveitá-la!
Protegi meu pé com um saco plástico (por causa do ferimento) e fui de encontro a ela. No início ela me desafiou. Era fria, um pouco dolorida e muito forte. Mas as coisas foram ficando mais calmas, ou seria apenas eu me acostumando com seu jeito de ser? Não sei, só sei que uma hora eu brigava, na outra eu aceitava seu abraço.
E ela escorria pelos meus (poucos) cabelos, molhava minha barba e ficava acumulada no queixo, nas sombrancelhas, no bigode, ela estava entre os dedos do meu pé "desplastificado", nas palmas das minhas mãos.
E eu lembrei das coisas realmente boas que aconteceram comigo no ano passado. Dos sorrisos, das risadas gostosas que eu tentava provocar de propósito, dos abraços demorados, das patadas, das piadas sem graça, das piadas engraçadas, das amizades que nasceram, das amizades em que os votos foram renovados, das boas músicas que surgiram e das antigas músicas que não morrerão jamais no meu gosto.E das pessoas maravilhosas que fizeram parte da minha vida mas que infelizmente estão longe, por motivos diversos e por vezes imbecis.
Aí eu tentei pensar no futuro, e não tive medo dele, sabe? Eu não tenho sexto-sentido prá essas coisas (aliás, prá coisa nenhuma!), mas o futuro não pareceu assustador, e sim um pouco diferente. Quem sabe até melhor e mais intenso? Não sei, a paz aqui dentro tá bem maior depois da chuva.
Porque... sabe quando a sensação é de "lavagem"? Eu meio que estava me purificando ali, naquela chuva, fui lavado por ela, mas não tinha percebido isso até sair dela e correr (mancando) pro banho, sob protestos do meu pai (hahahahaha... o véio é foda!).
O que ficou prá trás depois do banho de chuva eu não sei, mas eu acho que depois de 18 dias, eu posso enfim dizer a todos vocês: feliz (meu) 2009...
Enfim o ano (novo, vida nova) começou...
E entre uma janela fechada às pressas e um plug retirado da tomada, eu prestei atenção nela quando olhei para o quintal. E ela era hipnótica, com sua força, sua fúria e sua beleza. Nem seus companheiros elétricos me intimidaram. Lembram quando eu disse que ia fazer a dança da chuva ainda esse ano? Pois bem, não tinha sido eu o responsável pela chuva (muito menos pela dança... ainda não é hora!), mas eu pensei que alguém, em algum lugar que eu desconheço deve ter feito a tal dança, e tinha dado certo.
Eu só tinha que aproveitá-la!
Protegi meu pé com um saco plástico (por causa do ferimento) e fui de encontro a ela. No início ela me desafiou. Era fria, um pouco dolorida e muito forte. Mas as coisas foram ficando mais calmas, ou seria apenas eu me acostumando com seu jeito de ser? Não sei, só sei que uma hora eu brigava, na outra eu aceitava seu abraço.
E ela escorria pelos meus (poucos) cabelos, molhava minha barba e ficava acumulada no queixo, nas sombrancelhas, no bigode, ela estava entre os dedos do meu pé "desplastificado", nas palmas das minhas mãos.
E eu lembrei das coisas realmente boas que aconteceram comigo no ano passado. Dos sorrisos, das risadas gostosas que eu tentava provocar de propósito, dos abraços demorados, das patadas, das piadas sem graça, das piadas engraçadas, das amizades que nasceram, das amizades em que os votos foram renovados, das boas músicas que surgiram e das antigas músicas que não morrerão jamais no meu gosto.E das pessoas maravilhosas que fizeram parte da minha vida mas que infelizmente estão longe, por motivos diversos e por vezes imbecis.
Aí eu tentei pensar no futuro, e não tive medo dele, sabe? Eu não tenho sexto-sentido prá essas coisas (aliás, prá coisa nenhuma!), mas o futuro não pareceu assustador, e sim um pouco diferente. Quem sabe até melhor e mais intenso? Não sei, a paz aqui dentro tá bem maior depois da chuva.
Porque... sabe quando a sensação é de "lavagem"? Eu meio que estava me purificando ali, naquela chuva, fui lavado por ela, mas não tinha percebido isso até sair dela e correr (mancando) pro banho, sob protestos do meu pai (hahahahaha... o véio é foda!).
O que ficou prá trás depois do banho de chuva eu não sei, mas eu acho que depois de 18 dias, eu posso enfim dizer a todos vocês: feliz (meu) 2009...
Enfim o ano (novo, vida nova) começou...
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Seguinte: essa bagaça é moderada, mas não tenha medo de comentar. Mas se você xingar a mãe alheia (principalmente a minha) eu dificilmente vou aprovar seu comentário.
No mais, senta o dedo nessa porra!